Esse foi um desafio proposto recentemente pela professora Paula Hana.
Um dos artistas, que não gosto de sua chamada "arte", é Damien Hirst.
Também fomos desafiados individualmente a elaborar uma aula, sobre a arte que não gostamos, com completa isensão de julgamento.
Apliquei a interdisciplinariedade, para uma investigação sobre o organismo humano, se de fatos temos a constituição para sermos vegetarianos (Ciências biológicas). Outra abordagem, se a formação de grandes áreas de pastagens para a criação de gado é responsável pelo absurdo desmatamento das florestas (Geografia e Ambientalismo).
Essa espécie de desafio, nos fez enxergar qualidades onde tínhamos uma repulsa.
Houve uma metanóia em todos da turma de Arte-Educação.
Meu trabalho para representar isso, inspirado no artista, ou, na arte que não gosto, resultou nessa tela pintada com tinta acrílica, ao qual chamei de ''METALINGUAGEM".
Afinal, a professora fatiou nossas mentes, para que entrasse uma nova compreensão, assim como Damien Hirst fatia seus animais...
2 comentários:
Posso estar enganado, mas vejo algo em comum da poética do Damien Hirst com a do Nelson Leirner... Muitas vezes, a forma do trabalho é a provocação, e toda a ação gerada por aquele trabalho ainda é parte da obra. Afinal, partir animais selvagens ao meio e vendê-los por $44 milhões explicita algo sobre o nosso mundo, e ainda sobre o mundo da arte contemporânea. E ainda, debatemos tanto sobre tempo e espaço com o Prof. Naum... Essa fatiagem física de corpos não entraria nessa discussão??
Também, é bem oportuna esta abordagem do André. Tanto no consumo de carnes, no açougue, a violência na contemporaneidade, com mutilação e esquartejamento nos crimes. E as diversas prostituições (de mulheres, homens, homosexuais, crianças? Não seriam um fatiamento do próprio corpo?
E os que pagam esses milhões pelo trabalho do Hirst? Trata-se de especulação de mercado? Qual será o sentido de tanto valor?
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