quinta-feira, 28 de abril de 2011

O gargalo do Ensino Superior no Brasil

A alta evasão, causada principalmente pela falta de recursos, emperra o desenvolvimento do País, diz Oscar Hipólito. A Fernando Vives. Foto: Masao Goto Filho

A evasão de estudantes do Ensino Superior é um dos principais problemas da educação brasileira e causou um prejuízo estimado em 9 bilhões de reais na economia do País somente em 2009. Esses são alguns dos dados analisados pelo pesquisador Oscar Hipólito, ligado ao Instituto Lobo, por meio do Censo que o Ministério da Educação (MEC) realiza anualmente com as instituições de Ensino Superior no Brasil.

Segundo os números do MEC, 896.455 estudantes abandonaram a universidade entre 2008 e 2009, o que representa 20,9% dos alunos no Ensino Superior no momento, em média – ou seja, um em cada cinco alunos. Esse número já foi maior, mas ainda está muito além do que preza um bom projeto de Ensino Superior nacional. “Toda a macroeconomia é afetada com isso, pois não tem gente formada para movimentar o sistema. Com isso, acarreta a falta de desenvolvimento científico e tecnológico, e sem tecnologia própria você não tem um país desenvolvido”, diz Hipólito.

Formado em Física pela Unesp, Oscar Hipólito fez doutorado na USP de São Carlos e pós-doutorado na Universidade de San Diego, Estados Unidos. Chegou a ser chefe do Departamento de Física da própria USP e há dez anos juntou-se ao Instituto Lobo, uma instituição sem fins lucrativos que visa coletar e analisar dados sobre a educação do Brasil.
A partir da questão da evasão escolar no Brasil, Carta na Escola conversou- com Oscar Hipólito sobre o aumento da participação das classes C e D no Ensino Superior, países que são exemplos de combate à desistência e sobre o gargalo do financiamento estudantil.


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